quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

2026 vem aí


A vitória de João Azevedo, em 2022, também definiu o nome do candidato à sucessão do governador reeleito. 

A não ser um acontecimento fortuito e imprevisível altere essa tendência, ou João Azevedo realize um governo desastroso que o obrigue a desistir da candidatura ao Senado, Lucas Ribeiro deve assumir a condição de governador, em 2026, para tentar se reeleger no cargo — ou alguém duvida que, caso esse roteiro se concretize, ou seja, João Azevedo se afaste em abril de 2026 para ser candidato ao Senado, deixando o caminho livre, Lucas Ribeiro seja mesmo candidato a governador? 

Essa, entretanto, é apenas parte de um jogo que vai durar três anos e meio e sequer começou a ser jogado, mas tem muita gente, como é por demais natural, almejando participar dele. Com a provável ascensão de Lucas Ribeiro ao governo, passa a ser um problema a acomodação da atual senadora, Daniela Ribeiro. 

 Em outra situação, ela seria candidata à reeleição, mas com o filho ocupando a vaga de governador na chapa, o mais provável é que tanto ela quanto Aguinaldo sejam obrigados a abandonar qualquer pretensão de disputar uma das vagas de senador. 

Ou seja, com Lucas Ribeiro no governo, dois fortes nomes que poderiam ocupar uma das vagas na chapa majoritária podem ser considerados cartas fora do baralho. 

Notem que, caso a hipótese apresentada acima se concretize — Lucas Ribeiro, candidato a governador, e João Azevedo candidato ao Senado — restarão duas vagas na chapa majoritária governista a serem preenchidas: a vaga de vice-governador e a outra de Senador. 

Nesse caso, dois candidatos — pode ser uma candidata e um candidato — devem preencher as condições (eleitorais, políticas e, digamos, geopolíticas) para compor essa aliança eleitoral. 

Como minha bola de cristal começou a se apagar, eu volto outro dia para terminar essas projeções de cenários.

Nenhum comentário:

Postar um comentário