quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

UMA ANÁLISE DAS ÚLTIMAS ELEIÇÕES NA PARAÍBA: 2002

Qualquer candidato que subestime o poder da máquina estadual numa disputa para governador pode se dar muito mal. A força dessa estrutura de poder dá ao candidato governista, especialmente quando ele disputa sua reeleição, uma vantagem difícil de ser superada, fato que pode ser devidamente comprovado pelos baixíssimos índices de derrotas eleitorais desses candidatos, e, obviamente, é um dado a explicitar uma profunda desigualdade de condições nessas disputas.

Para tucanos e democratas – artífices dessa mudança nas regras do jogo eleitoral durante o governo FHC, com o jogo ainda em andamento, – 2010 pode representar um exemplo do quanto o feitiço pode se virar contra o feiticeiro, já que eles não conseguiram até agora produzir candidatos a governador competitivos fora do eixo São Paulo-Minas Gerais, estados não por acaso governados por tucanos.

Quando esses candidatos à reeleição não conseguem seu objetivo é possível indicar pelo menos dois fatores para explicar suas derrotas: envolvimento em escândalos – caso do governador do DF José Roberto Arruda, do Dem, que desistiu dos projetos em que trabalhava para 2010 (ser candidato à reeleição ou a vice de José Serra) – ou uma atuação política e administrativa desastrosa como governador, casos do atual governador de Alagoas, Teotônio Vilela, e do ex-governador Cássio Cunha Lima.

No caso de Cunha Lima, na sua reeleição em 2006, por conta principalmente do desastre político e administrativo dos seus dois anos iniciais do primeiro mandato, acabou tornando os dois anos seguintes um vale-tudo em busca da reeleição, objetivo que foi conquistado numa renhida disputa em segundo turno, que quase repetiu o que acontecera 4 anos antes, quando Cunha Lima venceu sua primeira eleição contra o então governador Roberto Paulino.

O uso explícito da máquina administrativa do Governo do Estado, em 2006, acabou custando o mandato de Cássio Cunha Lima, cassado que foi pelo TSE por abuso de poder político (as acusações de abuso de poder econômico serão ainda julgadas), dois anos depois de sua ascensão ao governo – o que não deixa de representar um estímulo para que outros governadores possam fazer o mesmo, já que os dois anos de governo compensam em muito a pena atribuída, que não vem a ser grande coisa, pois não impede o criminoso de concorrer em eleições seguintes.

Nos dois pleitos vencidos por Cássio Cunha Lima dois fatores decisivos aturam para tornar aquelas disputas acirradas: a política de aliança e o poder da máquina estadual.

O objetivo dessa postagem é discutir como esses dois fatores atuaram nesses processos para buscarmos alguma orientação que nos ajude a vislumbrar de que maneira eles podem interferir na disputa que virá no ano já em curso. Nessa postagem, vamos nos restringir a eleição de 2002. Na seguinte, trataremos de 2006.

2002: a política de alianças e o poder da máquina estadual quase elegeram Roberto Paulino governador

Um ano antes da eleição de 2002 para Governador da Paraíba , a vitória de Cássio Cunha Lima era anunciada como sendo “favas contadas”, quando o então prefeito de Campina Grande ostentava índices de preferência superiores a 60% em pesquisas eleitorais. Entretanto, quem apostava num jogo eleitoral fácil foi surpreendido com a possibilidade real de derrota, quando a eleição não só foi para o segundo turno, como o oponente de Cunha Lima assumiu a condição de favorito para vencê-lo.

Cássio Cunha Lima, por um desses mistérios que nós só vemos acontecer na política, livrou-se de uma derrota iminente no segundo turno daquela eleição. E para um candidato relativamente desconhecido em todo estado, excluindo o Brejo paraibano, o vice-governador de José Maranhão, que se tornara governador com o afastamento do titular para concorrer ao Senado, Roberto Paulino. Paulino, além de relativamente desconhecido, apresentava sérias dificuldades retóricas, aspecto que certamente lhe custou votos em meio a parte do eleitorado que valoriza excessivamente esse atributo, que, quando desprovidos de conteúdo, são pura enganação.

Pois bem. Quando tudo aparentemente se encaminhava para uma vitória fácil do jovem, eloqüente e, comparado ao barrigudo Roberto Paulino, elegante Cássio Cunha Lima, eis que o favorito da família Cunha Lima quase é atropelado pelo bonachão governador guarabirense, que soube reverter em seu favor a simplicidade dos gestos e da fala, num ano em que o povo brasileiro começou a olhar para si próprio com outros olhos, que não o de sua elite.

A um ano antes da eleição, no final de 2001, Paulino pontuava abaixo dos 10% nas pesquisas. Em agosto de 2002, segundo o IBOPE, há dois meses da eleição, portanto, Paulino chegava aos 22%, contra 57% de Cássio Cunha Lima (clique aqui para conferir). Tudo bem que foi o IBOPE, cuja trajetória de erros grosseiros desmoralizou esse instituto em várias eleições paraíbanas – às vésperas daquela eleição, por exemplo, o IBOPE pontuou uma diferença de 25% (57% a 32%) em favor de Cunha Lima (clique aqui para conferir esse vergonhoso ato de grosseira manipulação). Abertas as urnas, os resultados apontariam uma diferença um pouco superior a 7% (39,9 a 47,2) em todo o estado.

Independente das pesquisas do IBOPE, a percepção do crescimento de Paulino foi se dando de forma lenta e gradual, acabando por assumir uma curva ascendente que, caso tivéssemos mais uma ou duas semanas de campanha antes do primeiro turno, ele provavelmente teria ultrapassado o seu concorrente. Mas, como existiria o segundo turno...

Por isso, considero que só erros de estratégia cometidos no segundo turno podem explicar como foi possível perder uma eleição ganha, pois Paulino começara sua ascensão no momento ideal, levando a eleição para o segundo turno, o que quebrou uma expectativa cultivada por meses da vitória cassista no primeiro turno, e que, principalmente em termos psicológicos, representou uma injeção de ânimo na campanha do PMDB, associada a uma sensação de derrota para os tucanos. Além disso, para completar o pacote de expectativas positivas, Paulino passou a contar com o apoio formal do PT, do seu candidato a governador, Avenzoar Arruda, e de Lula, numa disputa que também se reproduziria no plano nacional. Ainda hoje, continua difícil explicar aquela derrota.

Mas, como explicar a surpreendente ascensão de Roberto Paulino em 2002? O primeiro fator é de ordem política e tem relação tanto com o apoio do ex-governador José Maranhão, que saiu do governo com altos índices de aprovação e, tão importante quanto, o apoio dado pelo PMDB paraibano ao então presidenciável Lula, o que assegurou à campanha de Paulino uma associação positiva numa eleição marcada, como se veria depois, por um impressionante crescimento do voto à esquerda – só o PT levou 8 candidatos a governador ao segundo turno, elegendo dois no primeiro, além de eleger a maior bancada para a Câmara dos Deputados (92 deputados).

Enquanto Lula enchia os comícios de Roberto Paulino/Avenzoar com multidões em João Pessoa e Campina Grande, prenunciado a aliança que se daria no segundo turno, Cunha Lima fugia de José Serra, o então candidato do PSDB, como o diabo foge da cruz. Isso em política pode ser fatal. Aliás, em muitos lugares na eleição de 2002 – e isso também voltaria a acontecer em 2006 – Cunha Lima estimulou abertamente a “dobradinha” Lula-Cássio, o que, por si só, demonstra as dificuldades de uma campanha eleitoral prejudicada no discurso de mudança que procurava empreender, porque indelevelmente estava associada ao conservadorismo.

Por mais que Cássio Cunha Lima se esforçasse por se apresentar como o novo, com gestos, vestimentas engomadas e discurso, sua filiação partidária e suas companhias no estado eram clarividentes em demonstrar o contrário. Cabe aqui, mesmo que rapidamente, uma analise do erro histórico e estratégico cometido por Cássio Cunha Lima em 2002, que optou por filiar-se ao PSDB, aproximando-se do Dem, na época PFL, erro que Ricardo Coutinho repete hoje com impressionante semelhança, só que mantendo sua filiação ao PSB.

Um parêntese: Lembrei-me agora da resposta de um “ricardista” próximo de Ricardo Coutinho quando eu perguntei se a “militância” do PSB faria campanha junto com a do PSDB em João Pessoa: “faremos campanha separados”, foi a resposta que obtive.

Pois bem. Ao optar pela filiação ao PSDB para ser candidato em 2002, quando poderia ter se filiado a um partido que se alinharia na oposição ao governo FHC, Cunha Lima superestimou o poder das máquinas, dando preferência ao poder político do governo federal e ao poder econômico do PSDB paulista, e desdenhou de uma aliança com o PT, com a esquerda e com Lula, acreditando numa espécie de determinismo econômico que tornaria a política eleitoral uma equação matemática, uma soma de votos controlados pelas lideranças partidárias.

Fosse mesmo assim, Lula jamais teria conseguido eleger-se em 2002 e o PSDB estaria no poder desde então. No Nordeste, essa leva de governadores de esquerda teria sido impossível e ACM continuaria governando eternamente a Bahia caso não tivesse falecido.

José Maranhão e Roberto Paulino perceberam de imediato o flanco aberto pelo cassismo e não perderam a oportunidade histórica. E, mesmo com as derrotas que afastaram o PMDB por 6 anos do governo estadual, esse partido continua a aglutinar setores políticos mais à esquerda na Paraíba através do apoio que dá e recebe de Lula, e acho que, caso vença em 2010, um projeto de poder de pelo menos médio prazo, conformando uma base política e social de um novo modelo de desenvolvimento para o Brasil que se gesta nacionalmente, se viabilizará na Paraíba.

Olhando os números da eleição de 2002, é possível observar que foram as cidades com mais de 20.000 eleitores que viabilizaram a realização do 2º turno em 2002, excetuando-se, obviamente, Campina Grande, cuja diferença (75.361 votos) correspondeu a 65% da diferença total entre Cássio Cunha Lima e Roberto Paulino (116.695 votos) no primeiro turno.

Com os dados da votação de 2002 em mãos, que podem ser acessados na página do TSE, junto com todos os resultados de eleições no Brasil desde 1994 (clique aqui para ir á página do TSE), – podemos observar, por exemplo, que nas cidades com mais de 20.000 eleitores, que concentravam 1.114.198 aptos a votar naquela eleição (48% do eleitorado paraibano), dos quais 788.240 compareceram às urnas (o que representou 49% dos votantes em 2002), Cássio Cunha Lima obteve 43% dos votos, enquanto Roberto Paulino chegou 37%. O surpreendente naquela eleição, fato que foi decisivo para que o pleito fosse para o segundo turno, foi a votação do candidato do PT, Avenzoar Arruda.

Só em João Pessoa, Avenzoar abocanhou 78.456 votos, ou 27% do eleitorado que foi às urnas na cidade. Nos municípios com mais de 20.000 eleitores, Arruda abocanhou 147.712 votos, o que representou 19% dos votos desse colégio eleitoral.

Nas outras 200 cidades, Avenzoar Arruda acrescentou apenas pouco mais de 53.000 votos ao seu espólio eleitoral, chegando a 200.362, o que puxou para baixo seu desempenho em todo o estado, que ficou com 12.5% do total de votos, mas acabou permitindo a realização do segundo turno. Ou seja, nas maiores cidades, onde presumivelmente o voto do eleitor se define em função de critérios mais políticos, não apenas Roberto Paulino conseguiu um bom desempenho em relação ao candidato do PSDB, que recebeu, em termos percentuais, sua mais baixa votação, bem como a esquerda obteve um desempenho arrebatador, especialmente considerando os resultados dos seus candidatos até aquela eleição. Roberto Paulino venceu em 20 das 48 cidades com eleitorado superior a 10.000 eleitores, incluindo João Pessoa, Santa Rita, Bayeux, Guarabira e Sousa.

É bom ressaltar que, diferente do que acontecerá em 2006 e 2010, aliados do candidato do PSDB governavam as maiores cidades do estado. Das 20 maiores cidades, 11 eram governadas por prefeitos que apoiavam Cunha Lima: João Pessoa, Campina Grande, Patos, Cajazeiras, Guarabira, Cabedelo, Mamanguape, Queimadas, Solanea, Itabaiana e Pombal.

Por outro lado, nas cidades com menos de 20.000 eleitores, se a média do candidato do PSDB cresceu, superando os 50% - o que lhe asseguraria a vitória no primeiro turno caso a eleição se restringisse apenas aquelas cidades –, a de Roberto Paulino acompanhou o ritmo, chegando aos 44,41% nas cidades com eleitorado inferior aos 5 mil eleitores, aos 40% nas cidades com eleitorado entre 5 e 10 mil, e superando os 42% nas que tinham entre 10 e 20 mil eleitores. O que explica, no caso das pequenas cidades, um desempenho tão expressivo de Paulino, especialmente considerando, como já acentuamos, as características dos candidatos em disputa? Nesse caso, certamente a candidatura de Roberto Paulino foi beneficiada pelo peso do cargo de governador.

Vejamos alguns exemplos do desempenho de Roberto Paulino nas pequenas cidades. Das 50 maiores votações em termos percentuais do candidato do PMDB no primeiro turno, 17 foram em cidades governadas por prefeitos filiados ao PFL, e 5, ao PSDB, ou seja, em quase 50% desses municípios que conferiram os maiores percentuais de voto a Paulino, os prefeitos pertenciam a partidos de oposição. Contando todos os 223 município, Paulino venceu em 17 cidades governadas pelo PFL, que elegera 59 prefeitos em 2000 (29%), e 14 do PSDB, incluindo João Pessoa, que tinha à época 24 prefeitos eleitos em 2000 (58%). Não estão incluídos os muitos prefeitos que se elegeram pelo PMDB e migraram para o PSDB, acompanhando Cássio Cunha Lima, bem como os de outras legendas.

Portanto, se existem ensinamentos a tirar das eleições de 2002 é que a junção de alguns fatores, como uma política de aliança à esquerda, e o controle da máquina estadual, podem ser decisivos para tornar viável um candidato que, até tornar-se governador, não teria, em condições normais, condições para se eleger, como foi o caso de Roberto Paulino, principalmente porque o seu principal oponente já era um jovem nome de expressão estadual, prefeito por 3 vezes da segunda maior cidade do estado e filho de um ex-governador, de ser apoiado por uma sólida estrutura partidária e por importantes lideranças locais e regionais, além do suporte político e econômico do Governo Federal e de sua candidatura a presidente. Roberto Paulino logrou superar essas desigualdades através da política e demonstrou que em eleição não existe resultado previamente decidido.

Da mesma maneira, o poder da máquina estadual foi decisivo para reeleger um governador, mesmo em grandes dificuldades políticas e eleitorais, em 2006. Mas, esse vem a ser o tema da próxima postagem.

7 comentários:

  1. Vou aguardar a próxima postagem, pois seu raciocínio e informações são bastante compatíveis em sua análise.

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  2. Flavio, eu nunca vi uma análise tão bem feita e você é um homem coerente, diferente de outros blogs que nós vemos, que parecem mais sitios de fofocagem.

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  3. Como avaliar 2010 com a provável ou improvável candidatura de Cicero Lucena ? quais os desdobramentos? Acho que a fuga da identidade com Serra/PSDB sempre prejudicou o cassismo em 2002 e 2006. Não achas?

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  4. Prezado Flávio,
    Muito interessante sua analise. No entanto faltou acrescentar um fato importante, que pesou decisivamente para a vitória de Cassio em 2002.A idéia do PMDB era passar para a população que Paulino era Lula e Cassio era Serra.Ocorre que o Partido Liberal( PL) , por questões programaticas e por considerar Cassio mais bem preparado para o cargo de GOVERNADOR,deu apoio ao PSDB. Como o vice de Lula era do PL ( Jose Alencar), ficou dificil passar a mensagem LULA e Paulino X SERRA e Cassio para a população. Eu ,na condição de vice na chapa de Avenzoar e filiado á epoca, ao PL e diversos representantes do Partido, fomos a todos os comicios do segundo turno passando a mensagem que tanto Lula como Serra, gostariam que a Paraíba elegesse o candidato mais bem preparado para Governador. Creio que a população entendeu bem a mensagem, elegendo Cassio. Atenciosamente ,

    Prof. Carlos Pedrosa Jr.

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  5. Maranhão assim como Cássio vem do mesmo berço, e se aproximam da esquerda representada pelo PT devido a questões pontuais e situacionais.
    Outra coisa, a porcentagem de Avenzoar em 2002 manteve os votos da esquerda na PB conquistado já em 1998. Ou seja, a esquerda continuou com a força de sempre.
    O elemento novo em 2002, que já estava a se formar ela o Lulismo, aliado, a, como você falou, opção “errada” de Cássio pelo PSDB. Se não fosse isso, se ele optasse pelo PSB, era provável que ele apoiasse Lula em 2002 e conseguisse a apoio do PT. Afinal, na época construir um discurso contra o mando de Maranhão por mais 4 anos (via Paulino) e ainda ter um candidato forte (Cassio do PSB) que apoiasse Lula, seria uma idéia forte demais para o PT resistir.
    Veja como as coisas seriam totalmente diferentes. Com certeza a máquina contou a favor de Maranhão, nesse momento a esquerda ainda não era simpática a Maranhão (veja como Ricardo teve problemas quando se aliou com ele lá por 2003/04) e ainda tinha área que apoiava Cássio. Ou seja, em 2002 Cassio confirmou sua força pessoal e Maranhão sua capacidade de mover a máquina e ter sorte a seu favor. Veja que ele teve sorte e soube usar a máquina e os contatos para conseguir o lugar de Mariz, manter o apoio a Lula e a cassação de Cássio.
    Ou seja, em algum momento a esquerda da PB teve que ceder em sua ideologia (como a nacional) e se aliar com "os judas", por questões de momento isso ocorreu com Maranhão. Construiu-se uma história junto e Maranhão passa a ser visto com de esquerda, até por esse analista em alguns momentos. Entretanto creio no caminho contrário, a esquerda se flexibilizou em direção a Maranhão e Cássio, que continuam sendo de mesma origem e de mesmo modo de ação. O problema de Ricardo está em se aliar a Cássio depois de tudo que passou de 2002 á 2009 e PRINCIPALMENTE por não ter construído uma terceira via junto com o PT, PCdoB e outros trabalhistas. Esse pecado é mortal, e a responsabilidade não é só dele, mas do PT também.

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  6. Extremamente coerente sua análise e um texto de fácil entendimento, até para mim que sou novo na Paraíba, pois estava faltando algo igual para poder conhecer os desdobramentos e as consequências para o cotidiano paraibano.
    Parabéns pelo blog e também estou adicionando um link no blog "De Olho nas Feras", faça uma visita lá.

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  7. POMBAL ? não.O prefeito À epoca éra do PFL. mais votou, trabalhou, brigou, subornou, cabalou ... para Roberto Paulino, que foi maioria em Pombal.

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